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quinta-feira, 1 de março de 2012

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Origem

Os Anões A Origem dos Anões reverte diretamente à Thorgrinn e Throna, conforme contam todas as lendas de seu povo. Dizem que Thorgrinn foi criado por Morri, deus das Rochas e Metal, conhecido entre os Anões por "Dureven-Kah", para ser seu artesão em peças de metal e rocha. Thorgrinn trabalhava bastante e dava à Morri as mais belas peças que se poderia haver nesta terra pela mão de qualquer Raça.
Certa vez foi encontrado em Grimmer uma peça de um metal jamais vista antes. Parecia um bocado complicado para que os Elfos, a única Raça que na época habitava Grimmer, pudessem fazer qualquer trabalho com ela. Mas o metal chamou a atenção dos Deuses e, conhecedores da existência de um artesão de Morri, os Deuses em conselho convocaram Morri e seu artesão para que fossem a terra e que Thorgrinn tentasse trabalhar com o metal, fazendo algum trabalho que despertasse a paixão e admiração de todos os Elfos em nome dos Deuses.
Morri já era conhecido, mas Thorgrinn foi recebido com espanto pelos Elfos, uma criatura tão diferente de todas as que haviam naquele mundo.
Thorgrinn ficou por cerca de duas semanas trabalhando no metal, chamado na ocasião pelos Elfos de "Lenberr" e por Thorgrinn de "Ouro Branco", visto o interesse dos Deuses pelo mesmo, e que ficou muitos anos depois conhecido por todos como "Mithrill" e no final apresentou para todos os Elfos o seu trabalho: Era uma estátua de "Cytien", a mais bela Elfa que já apareceu em Grimmer.
Os Elfos todos ficaram admirados com a estátua e a colocaram no lugar de maior destaque daquela Vila.
Thorgrinn, que tivera manerias rudes durante todas as duas semanas, surpreendeu à todos os Elfos quando falou com o alto conselho sobre a estátua, dizendo que nunca havia visto, em terra ou na casa dos Deuses, alguém tão bela como "Cytien". Tanto Cytien como os Elfos se sentiram honrados com o presente e surpresos com as palavras doces e cortezas.
Chegou o momento da partida e Morri levou consigo Thorgrinn mais uma vez... a despedida foi longa e se viu nela os primeiros reais laços de amizade entre Elfos e Anões, algo que infelizmente se perdeu com o tempo e após um incidente posterior, quando ambas as Raças já estavam havia algum tempo nesta Terra.
As coisas voltaram como eram antes mas Morri foi vendo Thorgrinn ficando à cada dia mais triste e fazendo peças cada vez menos bela... Sem saber o que fazer ao certo tentou conversar com Thorgrinn e entender qual era o problema... Achou que sua única cria e mais explendorosa estava doente. Thorgrinn não falou muito sobre o assunto se recusando à dar atenção maior à conversa do que aos seus próprios pensamentos e o trabalho em uma pequena estátua de ouro na qual vinha trabalhando havia alguns dias.
Sem saber o que fazer Morri pediu à Imaril, a deusa do amor e que conseguia ver através do coração das criaturas vivas, que descobrisse qual o problema com Thorgrinn. Imaril foi e não levou mais que uns minutos para poder enxergar no coração do Anão o que lhe faltava.
Voltando da câmara de trabalho do Anão, aconselhou à Morri que aguardasse dois dias e no final do terceiro dia que levasse o Anão para fora de seus aposentos que ela cuidaria de tudo.
Assim feito, no terceiro dia Morri chamou o Anão para que fizesse com ele uma visita rápida à uma certa localidade de Grimmer, as cavernas Mon-Dor, posteriormente conhecidas como Wind.
Enquanto isso Imaril foi ao seu quarto e viu em no meio da câmara uma estátua cuidadosamente trabalhada em ouro, na qual Throgrinn vinha trabalhando havia alguns dias em toda sua melancolia: Era a estátua de uma criatura bastante parecida com Thorgrinn, embora com feições diferentes e alguns detalhes que a fizeram crer que seria uma espécie de versão feminina de Thorgrinn, ou seja, uma Anã.
Imaril então tocou a estátua e recitou algumas palavras em uma lingua que nunca será conhecida por nenhuma das criaturas deste mundo e em poucos instantes a estátua ganhou vida e tomou as cores parecidas com as de Thorgrinn. Imaril pegou a pequena criatura pela mão e lhe falou "Você foi concebida não por mim mas sim por alguém que vai estar com você em todos os momentos. Eu vi seu coração ele deseja ser livre e ter uma companheira... Se assim não fosse, ele morreria cedo ou tarde. Você deve esperar por ele e também estar ao seu lado na tarefa que lhes será dada e serão o Pai e Mãe de muitos filhos. À você, eu dou o nome de 'Throna' e estou certa de que Thorgrinn irá gostar da escolha do nome... Façam suas crenças e inventem suas próprias canções. Nada será fácil mas vocês prosperarão e o lugar para isso já foi escolhido há tempos e, coincidência ou não, é lá que Thorgrinn agora se encontra... Mas ele voltará... espere por aquele que lhe fez como você é"
Disto isto beijou o rosto de Throna e saiu da câmara, mandando chamar Morri.
Horas depois Morri voltava com Thorgrinn e enquanto o mesmo foi enviado à sua câmara, cada vez mais dispersivo e triste, Imaril chamou Morri para uma ala da morada dos Deuses e lhe falou:
"Eu dei a dádiva da vida longa à sua cria, Morri. Enquanto aqui falamos as mudanças se operam nele pois neste momento está com o que seu coração desejava... eu posso sentir isto aqui. Mas se lhe dei a vida, para que ela não lhe seja tirada e que a sua cria tenha continuidade, você deve dar-lhe agora a liberdade e uma morada. Aconselho que a mesma seja em Grimmer, onde estão alguns dos únicos amigos de Thorgrinn, os Elfos. Mas sua cria irá crescer Morri e você precisa lhes dar um lugar que atenda à necessidade de todos os seus descendentes... você sabe, em seu coração, que lugar é este... tanto que o seguiu sem nem mesmo perceber o que estava fazendo".
Não se pode precisar ao certo quanto tempo levou mas Morri levou Thorgrinn e Throna para as cavernas Mon-Dor, onde futuramente seria fundada Wind, o lar original dos Anões.
Morri era visto frequentemente naquela região e ainda pedia trabalhos à Thorgrinn... mas Thorna deu onze filhos à Thorgrinn, oito homens e três mulheres, e logo seu povo começou à crescer. Morri passou à ser visto com cada vez menos frequencia, entendendo que Thorgrinn agora tinha sua própria vida e deveria servir ao seu povo.
A relação com os Elfos foi estreita por muito tempo, até a recusa dos Anões em ajudarem os Elfos à encontrar Leshdas.
Morri e Imaril são figuras idolatradas por todos os Anões e muitas estátuas que foram resgatadas recentemente de Wind dos dois Deuses foram feitas pelas mãos de Thorgrinn e Thorna.
O Pai e Mãe Anãos viveram por muitos anos com o seu povo, cerca de setecentos anos segundo contam as lendas, e enterraram todos os seus filhos, menos Throin. Após o enterro do décimo-segundo filho, que mostraram ter a vida muito menos longa que seus pais, os Pais dos Anões, já apresentando alguns sinais de velhice, e Throin se retiraram de Wind sem destino marcado e para nunca mais voltar. Throin mostrou ter a vida muito longa e voltou depois de um tempo para buscar mais Anões, fundando um segundo povoado de Anões em "StoneHold" como ficaria conhecida depois, um belo lugar sem dúvida e pra onde o povo Anão se refugiou após a tomada de Wind.
Throin após um bom tempo já mostrando sinais de extrema velhice e tendo enterrado muitos de três ou quatro gerações depois se retirou para nunca mais ser visto.
Várias coisas são ditas sobre Thorgrinn, Thorna e Throin, mas os Anões acreditam que Morri teria vindo buscá-los e hoje em dia todos os três vivam na morada dos Deuses, não mais como artesãos de Morri, mas sim como convidados permanentes ao exílio celeste, de onde olham todos os seus filhos em Grimmer até os dias de hoje.

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